segunda-feira, setembro 27, 2010
domingo, setembro 26, 2010
Carmina Burana (o Fortuna)
Carmina Burana (o Fortuna)
Cantiga de la
quinta-feira, setembro 16, 2010
Homem, Sentimento e Palavra.
Quando me fiz andante entre as veredas
Encontrei um arauto.
Que proclamava aos quatro ventos
Um sentimento nobre.
Tentava ele provar que não era cobre
...Mas ouro!
Sublime e duradouro.
Mostrou-me a face de um pensamento
Que há tempos é esquecido
Enfraquecido... Perdido.
Provou-me que a prata é cara
O ouro é único, não mascara.
E como o cobre se torna nobre
Contou-me sobre as premissas
De uma grande paixão que tentava desvendar
Que ele uma musa tentava conquistar.
E, naquele instante vi aquele homem sucumbido.
Pensante e perdido
É aquele homem que com entusiasmo
Proclamava aos ventos o sentimento nobre
Envolvido pelo que tentava provar.
Olhou-me a face e disse-me:
Caro amigo vivi o que lhe digo!
Teve um tempo bom!
Em que me senti agraciado pelo dom.
É, encontrei a musa.
Encontrei o mais puro amar
A luz de inspiração naquele olhar
Envolveu-me, tornou-me poeta.
Poeta de um amor real
Tudo era mágico e perfeito
Os anjos concebiam coincidências
Os deuses a poesia
Meu coração o que tanto queria.
Mas, o destino!
Que dizem ser real...
Bateu-me a face
Até que acordei...
Mas, eu não sonhava.
Eu de puro coração a amava
E não quis acordar
Pois este amor existe e está em mim
É real, é vivo...
É primordial.
Não se fez agora
E é impossível tira-lo de mim!
E com lágrimas nos olhos... Agradeceu minha atenção
Despediu-se... Prosseguiu em seu caminho.