quinta-feira, setembro 16, 2010

Homem, Sentimento e Palavra.

Quando me fiz andante entre as veredas

Encontrei um arauto.

Que proclamava aos quatro ventos

Um sentimento nobre.

Tentava ele provar que não era cobre

...Mas ouro!

Sublime e duradouro.

Mostrou-me a face de um pensamento

Que há tempos é esquecido

Enfraquecido... Perdido.

Provou-me que a prata é cara

O ouro é único, não mascara.

E como o cobre se torna nobre

Contou-me sobre as premissas

De uma grande paixão que tentava desvendar

Que ele uma musa tentava conquistar.

E, naquele instante vi aquele homem sucumbido.

Pensante e perdido

É aquele homem que com entusiasmo

Proclamava aos ventos o sentimento nobre

Envolvido pelo que tentava provar.

Olhou-me a face e disse-me:

Caro amigo vivi o que lhe digo!

Teve um tempo bom!

Em que me senti agraciado pelo dom.

É, encontrei a musa.

Encontrei o mais puro amar

A luz de inspiração naquele olhar

Envolveu-me, tornou-me poeta.

Poeta de um amor real

Tudo era mágico e perfeito

Os anjos concebiam coincidências

Os deuses a poesia

Meu coração o que tanto queria.

Mas, o destino!

Que dizem ser real...

Bateu-me a face

Até que acordei...

Mas, eu não sonhava.

Eu de puro coração a amava

E não quis acordar

Pois este amor existe e está em mim

É real, é vivo...

É primordial.

Não se fez agora

E é impossível tira-lo de mim!

E com lágrimas nos olhos... Agradeceu minha atenção

Despediu-se... Prosseguiu em seu caminho.

2 comentários:

Anônimo disse...

Simplismnete linda poesia...

Leticia disse...

Lindissima!!