sexta-feira, setembro 16, 2011

Jardins Verbais


A sedução do poético.
Identificável e particular.
Um jardim de essências
Pela arte da contra conquista
O espelho da palavra.
Onde vemos a nossa identidade
Transformando-se na própria forma criatividade
No exato momento em que se inventa
Uma forma estável de operar a ruptura
Da saturação dos próprios limites
Pelo tumulto compreensível e intencional
Da sublime função poética.
Produz labirintos de espelhos deformados
Entre os jardins verbais
Pelo tempo, espaço... Movimento
Um mergulho no infinito
O desprendimento da aniquilação
Do desejo excessivo do ilimitado
Dissolvido pelo mar das palavras

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